quarta-feira, dezembro 13, 2006

Apita-me o Dourado!!

Hoje decidi partilhar convosco alguns excertos do tão falado livro de Carolina Salgado, "Eu Carolina".

Em seguida passarei a escrever estas linhas nas portas das casas-de-banho aqui da Tasca. A verdadeira literatura segue em seguida...


  • Nada tem de promíscuo trabalhar em barres como o Calor da Noite. Promiscuidade é o que existe no mundo do futebol, onde é moda, fica bem e dá status ter relações extraconjugais e quase todos as têm.

  • Certa noite, ao despedir-se de mim, não me deu um beijo na cara, como era usual, mas um beijo na boca [...] estava completamente apaixonada [...]

  • Demorei uma eternidade na casa de banho a tentar evitar o inevitável [...] Ele já me esperava, pacientemente, na cama [...] E vivi uma linda e inesquecível noite de amor.

  • Confessou-me que tinha encetado uma relação com a jornalista Maria Elisa [...] que já terminara [...] devido ao consumismo extremo de que ela padecia.

  • Tendo problemas de flatulência [...] de vez em quando descuidava-se [...] em cerimónias oficiais, levando-me a acender, de imediato, um cigarro para disfarçar o odor.

  • Cortava-lhe as unhas dos pés e aparava-lhes os pêlos das orelhas.

  • O Jorge Nuno alterou-se com o senhor Scolari ao verificar que este não cederia jamais às suas vontades.

  • Sempre que [...] o Jorge Nuno achava que o árbitro tinha prejudicado o FCP, ligava ao senhor José António Pinto de Sousa, [...] começando por manifestar a sua indignação [...] mas acabando sempre por marcar um jantar para fazer as pazes.

  • Os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte, entre outros, eram visitas da casa. Eram levados pelo empresário António Araújo, bebiam café e comiam chocolatinhos.

  • O Araújo funcionava como uma ponte entre o Jorge Nuno, o Reinaldo e os árbitros, disponibilizando-lhes simpatias, tais como raparigas e outros bens.

  • Se o Jorge Nuno ficasse detido, contava com o apoio dos Super Dragões para o tirarem lá de dentro.

  • Dizia-me [...] que era preciso dar uma lição ao doutor Ricardo Bexiga [...] Prontifiquei-me a tratar do assunto. O serviço custava dez mil euros.

Saudação do Vidosa!

1 comentário:

Visconde disse...

Uma coisa é certa, a primeira edição esgotou num instante, e hoje em dia, quantos escritores podem dizer o mesmo dos seus livros ?? E ficámos todos a saber que o sr. Pinto da Costa tem problemas de flatulência, talvez seja por isso, que ventilação, é coisa que não falta no estádio do Dragão ... eh eh eh.

Saudações